UMA NAÇÃO DE REFUGIADOS LUTANDO PELA SOBREVIVÊNCIA
Algo que poucos dedicam um raciocínio mais profundo é
ser Israel uma nação de refugiados. Na 1ª, 2ª ou 3ª geração, somo todos
refugiados.
Hoje vou tentar explicar a aparente insensiblidade de Israel frente
ao sofrimento de palestinos não envolvidos diretamente na luta.
Em Israel, até hoje, o Holocausto está presente na vida de todos. Anualmente, delegações de jovens judeus visitam os campos de extermínio nazistas na Polônia, principalmente, Aushwitz, o pior de todos. Também no currículo das escolas israelenses o ensino do Holocausto ocupa um lugar de destaque.
Em Israel, até hoje, o Holocausto está presente na vida de todos. Anualmente, delegações de jovens judeus visitam os campos de extermínio nazistas na Polônia, principalmente, Aushwitz, o pior de todos. Também no currículo das escolas israelenses o ensino do Holocausto ocupa um lugar de destaque.
Como consequência, fica a impressão para o jovem
judeu que este é um mundo cruel para seu
povo. Dai, a conclusão: é preciso defender este pedaço de terra (Israel) a
qualquer preço. Qualque preço no sentido literal da expressão. Morrer e matar. Mesmo
que entre seus inimigos, em determinado momento, encontrem-se inocentes, não
podemos deixar de atacá-lo, mesmo porque estes podem ter sido colocadoa ali propositadamente.
Que é o caso atual em Gaza. Afinal, esta é uma luta afim de preservar esta
fortaleza , conquistada com sangue suor e lágrimas a que demos o nome de Estado
de Israel. Eu mesmo, como muitos outros, fizemos aliá como um resposta ao Holocausto
e dentro da máxima “never again”. E se alguém ousa atacar ou apenas ameaça
atacar, nos sentimos no direito de usar tudo que for necessário afim de
defender este refúgio. A criação de Israel foi um dos raros momentos de lucidez
da humanidade com relação aos judeus.
Tínhamos que acabar de uma vez por todas com a imagem
dos judeus como sendo uma manada de cordeiros sendo levada, à vontade do dono,
para o matadouro. Sem resistência armada e aos olhos indiferentes do mundo.
Quando leio que os aliados se recusaram a bombardear, durante a 2ª Guerra, os
campos de extermínio “por terem objetivos mais importantes” ficava deprimido.
Hoje, mesmo cometendo alguns erros, estamos marchando para um futuro melhor
onde qualquer judeu, esteja onde estiver, tem um refúgio garantido. Por isto, a
aliá da França está alta mesmo com foguetes caindo sobre 2/3 do território israelense.
No caso específico deste conflito é preciso lembrar
que Israel não luta contra um Estado, mas contra uma organização terrorista que
usa métodos despidos de moral ou respeito pelo ser humano, ou seus próprio
filhos usados como escudo humano. É uma guerra dura. Mães judias estão enterrando filhos que é o
pior castigo que o diabo inventou.
Quanto ao conflito em si, o governo israelense
decidiu ontem ampliar e aprofundar o ataque. Nataniahu ficou indeciso devido ao
preço alto em vida de jovens soldados e a repercussão negativa no exterior.Com o
apoio unânime do Gabinete decidiu segur em frente. O objetivo no. 1 é a destruição
dos túneis que trazem os terroristas até dentro do território israelense. Chegam
armados até os dentes e já saem atirando contra quem estiver na mira, Seja uma
velha de 90 anos ou uma criança de colo. O objetivo é um só: matar judeus.
Os kibutzim que cercam a faixa de Gaza estão quase
desertos já que mulheres e crianças foram levados para kibutzim fora do alcance
do Hamas. Israel continua bomardeando fortemente posições dos terroristas em
Gaza. E palestinos inocentes também estão morrendo já que são os escudos por
trás dos quais se escondem os terroristas. O Hamas aprendeu que não tendo força
militar para enfrentar Israel levou a luta para a mídia, conseguindo algum sucesso,
notadamente, entre alguns dirigentes da América Latrina.
O relacionamente com os EUA também está sofrendo.
Obama, depois da porrada que os americanos
levaram no Afganistão, está acovardado. Mandou seu Secretário de Estado, John Kerry
afim de negociar um cessar fogo. Até agora não tiveram sucesso. O Hamas não
quer parar afim de dar a impressão que resistiu bem à potência militar, Israel.
Aliás, já estã dizendo que ganharam esta. Como acreditam nas próprias
fantasias, estão botando banca. Não perdem por esperar. Quando forem obrigados
a sair dos buracos onde se encontra sua liderança verão que sua fantasia não
passava de fantasia.
Olá, David,
ResponderExcluirE quando será o momento que Bibi vai dizer: “já destruímos tuneis suficientes e mostramos para eles que não podem conosco”? Já se tem uma ideia de quantos túneis há? São 45 mesmo?
Obrigado,
Roberto (Roby)