sábado, 23 de agosto de 2014

O ANTI  SEMITISMO VOLTOU, AGORA SEM VERGONHA

Após a 2ª Guerra e a revelação do Holocausto, o anti semitismo, envergonhado, escondeu-se em baixo da cama. Mas, este ódio irracional aos judeus, claro, não morreu. Como após uma grande farra, apenas deu uma paradinha para se reabastecer de novas histórias que suas mentes doentias certamente iriam inventar. Se deram certo as histórias “mataram Cristo”, fazem pão ázimo (matzá) “utilizando sangue de crianças cristãs”, se há uma “conspiração internacional para dominar o mundo”, porque não continuarão acreditando em mais invenções? O articulista sudanês, Kenan Malik, escrevendo no NY Times, afirma: “que na Europa, tantas idéias anti-semitas se tornaram  aceitáveis que passaram a fazer, livremente, parte do debate” e ninguém reclama.”    
Esta guerra em Gaza onde Israel está usando legítimo direito de defesa e contra-atacando ao lançamento diário de mísseis a seu território, foi a  oportunidade esperada para os racistas anti-judeus recomeçar a sua campanha de ódio aos filhos de Israel. Naturalmente, dizem que não são contra os israelitas, tanto assim que têm amigos judeus. O fato é que na Europa (e começando na América Latina) de nossos dias, sinagogas são atacadas e/ou incendiadas, judeus são agredidos na rua e. por isto, procuram esconder qualquer sinal que os identifique como tais. Até na Alemanha de passado pornográfico-assassino-racista ouviram-se estes dias “judeus à câmara de gaz”. Em passeatas contra Israel, cartazes comparando Israel à Alemanha nazista se tornaram lugar comum.
Outro fator que estimula o anti-semitismo na Europa é a presença de grandes comunidades muçulmanas que adotaram a causa palestina. O ódio a Israel pelos islâmicos não foi o único fator determinante. Mas, serviu para estimular os muçulmanos a juntar-se aos anti-semitas aglutinando racistas anti-judeus numa só bandeira. Também a esquerda radical frustrada pela queda da URSS, entrou no bloco. Eu fui comunista e conheça como funciona a cabeça dos caras. Nascem do contra. Qualquer bandeira serve.     
A cortina de fumaça é o argumento que o exército de Israel está matando crianças palestinas. Claro que crianças estão morrendo em Gaza vítimas da violência. Mas, isto é natural num conflito travado numa zona densamente povoada de civis dentro dos quais o homens do Hamas se escondem. Sua liderança está escondida nos túneis, as crianças e seus familiares, porém, estão nas ruas.E o resltado etá ai para todos verem. A morte de civis, não envolvidos em atos de guerra, é um dos fenômenos mais nefastos das guerras. Entrem no Google e procurem “civilians casualties in war”.
Um soldado israelense ferido contou de sua cama no hospital, estes dias, que quando passava numa rua em Gaza ouviu tiros que partiam de uma casa. Ao se aproximar verificou que atrás do atirador, que atirava da janela da casa, haviam crianças brincando. Ficou sem saber o que fazer. Se atirasse no militante do Hamas poderia atngir as crianças mais prá trás na sala. Sendo pai de 2 meninas não teve coragem de atirar e foi embora. “Se fosse um soldado mais jovem e solteiro, talvez tivesse atirado” resumiu o soldado. Este  é um exemplo do dilema enfrentado pelos soldados israelenses obrigados a lutar em uma zona habitada por civis. Exemplos semelhantes são ouvidos diariamente contado por soldados de Israel.
No início da guerra, Israel mandava avisar, antecipadamente, que iria bombardear tal e tal prédio, pedindo aos moradores não envolvidos que abandonasse a edificação. Nem sempre os civis saiam por ordem do Hamas que queria Israel cometesse crime de guerra. É uma questão de tática. Sabendo não ter força militar para vencer Israel numa guerra normal partiram para a “guerra moral” onde sabiam que ajudado pelos anti semitas marcariam pontos contra Israel. E sua polulação civil? Não tem importância. Serão “shahidim” morrendo pelo Profeta irão para o Paraíso.
Este é, em suma, um dos aspectos mais dolorosos desta guerra que não pára. Afim de terminá-la mais rapidamente Israel teria que entrar novamente com sua tropas no inferno de Gaza. Não vale a pena. É preferível esperar que os estoque de mísseis do Hamas acabe. Felizmente, o Cúpula de Ferro está dando conta do recado.

   

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ENVENENAR O CÃO DE GUARDA


Em meus tempos de garoto na Bahia, quando ladrões queria assaltar uma casa onde havia um cachorro feroz guardando o local, jogavam-lhe um pedaço de carne envenenada. Cachorro adora carne e no mesmo dia estava morto. Deste modo, os assaltantes ficavam com o caminho livre para furtar,roubar, matar, ou os três.

Kidnapped teens
Baz 
Os 3 garotos israelenses sequestrados pelo Hamas



Lembrei-me deste costume ao ver a ferocidade com que os anti semitas e seus sócios, árabes e ditos socialstas, que são na verdade esquerdistas sem causa após a derrocada da URSS. 

Se deparam, porém, com o mesmo obstáculo dos ladrões de galinha de meu tempo. Sim, como podem voltar a atacar e/ou eliminar Israel do mapa como querem/gostariam com o cão de guarda, Israel, forte e extremamente bem armado guardando a casa? Diversos “ladrões” já tentaram matar o cão de guarda dos judeus. E não precisou enumerá-los. São tantos e tão antigos que seria perda de tempo. Israel forte é a grande frustração árabe/anti-semita.

Se alguém duvida de minha tese que consulta a história recente. O grande foco de hostildade aos judeus estava na Europa até a derrota de Hitler. Após a queda d0 Nazismo, tomaram seu lugar os árabes ofendidos pela criação de Israel. Apesar de o Mundo Árabe ser constituido de um grupo de nada menos de 23 países, ocupando uma área de 13.300.000 km. (treze milhões e trezentos mil km2) e uma população de 370 milhões de habitantes, o Mundo Árabe se recusa a reconhecer Israel, com exceçao do Egito e da Jordânia. Convido o leitor a olhar o mapa do chamado Mundo Árabe na Wikipedia. Israel é tão pequeno, que não cabe sequer no mapa do Oriente Médio e seu nome tem quue ser escrito do lado, sobre o Mar Mediterrâneo.

Esta guerra em Gaza está sendo cruel como todas as guerras. Os palestinos de Gaza são dominados pela organização fundamentalista islâmica, Hamas, que se recusa, sequer, a negociar com Israel o qual não reconhece. Negociaram com Israel no Cairo esta semana (através de terceiros) a fim de parar as hostiidades que ele mesmo começaram.

A guerra que vemos no momento teve início com o sequestro de 3 garotos judeus pelo Hamas. O sequestro deu errado porque um dos enclausurados, já dentro do carro dos sequestradores tentou usar seu celular. Sabendo que celular pode ser localizado, as sequestradores entraram em pânico, matando os três e escondendo seus corpos que só foram encontrados 3 dias depois. Durante os 3 dias, tiveram tempo de fugir para local desconhecido.

Dai em diante, o velho ódio entre árabes e judeus tomou conta e para uma guerra o passo foi curto. Forças israelenses entraram em casa de ativistas do Hamas. Numa destas buscas morreram 2 palestibos que resistiran a bala. O Hamas reagiu com lançamento de mísseis sobre Israel. Que reagiu com bombardeio em Gaza dando início a  este conflito que se recusa a parar. Um cessar fogo que havia sido acordado no Cairo foi rompido pelos terroristas (Hamas). Israel revidou e a guerra retornou.


Qual foi a principal causa para o fracasso das negociações, perguntará o leitor. Simples. O Hams que não esconde seu objetivo de destruir Israel queria construir um porto e aeroporto em Gaza. Reivindicação razoável se renunciassem publicamente ao seu desejo/objetivo de eliminar Israel do mapa.  Israel recusou. O resto é História. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014





ESTE MENINO SOU EU garoto fugindo de ataque do ISIS- Ao ver esta foto me imaginei no lugar deste menino e nunca mais pude esquecer.


SALADA MISTA EM DIA QUENTE



Tel-Aviv, 13 agosto (mas, não 6ª feira) 2014- 13 horas.
Hoje, há tanta coisa acontecendo que mudei de idéia e vou escrever sobre diversos tópicos e não um ou dois como é normal:

1-No momento que escrevo está em vigor um cessar fogo. No Cairo, Israel e Hamas tentam chegar a um acordo afim de tornar permanente a cessação das hostildades. O Hamas, que entrou nesta guerra afim de obter algumas reivindicações de Israel, visa em primeiro lugar acabar com seu isolamento do  mundo exterior imposto por Israel e Egito. A saída/entrada para o Sinai, via El Arish, está fechada por ordem do novo homem forte do Egito, o general Al-Sissi, que não gosta, para não dizer odeia o Hamas que considera aliado da Irmandade Muçulmana sua inimiga mortal em casa. Israel também fechou as 2 únicas passagens, Erez e Kerem Shalom.
Por razões humanitárias, porém, deixa passar comida e remédios pelas entradas da Faixa. Gaza, porém, está sem eletricidade normal. Só um velho gerador,  dentro de Gaza, fornece um pouco de luz e energia. Alguns mísseis lançados em direção de Israel atingiram fios que levavam eletricidade à Faixa. A Cia de Eletricidade de Israel, que vende energia ao Hamas, diz que não arriscará a integridade física de seus trabalhadore afim de consertar  e reestabelecer o fornecimento. Assim, Gaza está com
muito pouca água potável que é bombeada, eletricamente, do reservatório.


Gal. Al- Sissi


2-O cessar fogo está marcado para durar até a maia noite de hoje, 4 feira, Há fortes indícios que será prorrogado. Segundo o NY Times, o presidente da Autoridade Palestina (não o Hamas), Abu Mazen també chamado de Mahmud Abbas, será o vitorioso no final das contas. Mazen, sendo palestino, porém, moderado, poderá servir de ponte entre Israel e Hamas. Deverá, por exemplo, mandar seus homens controlar a passagem de Rafa que dá passagem para o Egito. Nataniahu, assim dizem, poderá aceitar negociar com o governo mixto AP + Hamas. Coisa que não aceitava até hoje. Israel fará mais algumas concessões que não põem em risco sua segurança como extender a zona de pesca para 12 km a partir da praia de Gaza. Autorizará a procura de gaz em frente às costas da Faixa. Poderá concordar com a contrução de porto qye dura cerca de 19 anos. Até lá deus é mais. Se a trégua será prorrogada ainda não se sabe. Mas, tudo indica que sim. De qualquer forma hoje à meia noite (18 hs Brasília) saberemos.




3- Os jornais de Israel comentam hoje o pedido de desculpas do presidente Ruben Rivlin à presidente Dilma Roussef na questão que ficou conhecida aqui como o história do gigante (Brasil) chamado pelo Secretário Geral do Min do Exterior.Igal Palmor de anão dilomático  Segundo o Haaretz, o ministro da Exterior e Israel, esta educada e santa criatura que atende pelo nome de Ivet Liberman, foi contra pedir perdão e nem quis falar no assunto. Liberman, lembrar, está no governo contra vontade de Bibi que sabia ser o homem um verdadeiro troglodita, mas que foi aceito pela necessidade, na época, de montar uma coligação majoritária. Mas, quem decidiu o assunto foi Nataniahu, pressionado pela indústria aeronáutica de Israel, que tem alguns contratos de fornecimento ao Brasil pendurados. Dizem que alguns judeus brasileiros, notadamente Israel Klabin, amigo pessoal do atual ministro e Exterior, Figueredo, estiveram envolvidos no assunto.Após voltas e contra voltas, foi finalmente,  combinado que o novo presidente Ruben Rivlin, falaria com a pres. Dilma e pediria desculpas, O que foi feito e o assunto, por enquanto, encerrado.



“CRIMES DE GUERRA”  E O AMOR QUE FICA

4-A Comissão de Direitos Humanos da ONU em cujas fileiras estão países "campeões de direito humanos"* criou uma comissão para investigar crimes de guerra supostamente cometidos por Israel. Sei que civis palestinos foram usados como escudos humanos e Israel está preparando provas do fenômeno para apresentar à Comissão. Quando a Comissão é acionada contra Israel gosto de analisar seus componentes só para ver quem tem moral para julgar Israel. *Eis alguns dos expoentes de Direitos Humanos que irão investigar Israel: Egito do golpe que derrubou o presidente eleito, Eritéia dos piratas, Sudão, China, Paquistão, Qatar, Arábia Saudita, Rússia, etc,etc. Dá ára engolir?
A namoradinha do galã George Clooney, (abaixo, o casal) a libanesa e  advogada internacional, Amal Alamuddin, beleza de mulher, que havia sido indicada para compor a Comissão que investigaria Israel, não aceitou. Imagino Clooney na cama com ela depois de uma bela subida e descida:  “Amalinha, por favor, não mexa com Israel. Afinal trabalho em Holywod. Veja o que aconteceu com Mel Gibson. Sumiu do mapa. Você faz isso prá mim amor?” O resultado está na mídia.



















5- embaixador de Israel na ONU, Ron Prosor, comentando sobre quem será o juiz presidente da Comissão que investigará Israel, William Shabis, sabidamente anti Israel, declarou: “Com Shabis na presidência da Comissão de Investigação de Israel, é o mesmo que o ISIS* patrocinar uma conferência sobre liberdade religiosa”.

*A organização islâmic que vem matando centenas de muçulmanos por dia por não seram suficientemente obedientes às lei do Profeta.


domingo, 10 de agosto de 2014

                               DOIS PONTOS IMPORTANTES

 

Quando comento aqui que sou brasileiro a pergunta que se segue é sempre: há anti semitismo no Brasil? Esta pergunta deriva da história de povo judeu que “está sempre pensando naquilo” como falava um personagem do inesquecível Chico Anísio. Se a resposta é não como tem sido sempre que me perguntavam, noto um alívio na cara do interlocutor. E fico orgulhoso porque isto significa também que minha aliá não foi causada por anti-semtismo e sim por sionismo puro. Isto me distingue da grande maioria dos cidadãos de Israel que, se não nasceram aqui, vieram, em geral, fugidos de perseguição em seus países de orígem.

Pelo que me contam amigos judeus brasileiros, entretanto, esta minha resposta não é mais válida. Um email deste fim de semana informa que “cresce o anti-semitismo no Brasil”. Perguntei: Como sabem? “Pelas perguntas capciosas de não-judeus, a cobertura tendenciosa da mídia, as cenas de destruição em Gaza com cenas de crianças sendo carregadas às pressas a ambulâncias com a meia lua crecente, símbolo da Cruz Vermelha muçulmana pintada no lado de fora, etc. Só não se vê terroristas do Hamas atirando. O repórter que entra em Gaza sabe que tem qua filmar com cuidado para não perder a credencial de jornalista.

Salvo alguns comentaristas mais inteligentes, (e aqui dou parabéns ao pregador Malafaia que viu o que poucos viram e botou a boca no trombone) ninguém consegue ser um pouco mais rigoroso em sua crítica ao Hamas. Vê-se que são cenas escolhidas a dedo por dirigentes do Hamas para serem expostas na mídia mundial. E confesso a minha surpresa com o sucesso da campanha anti Israel promovida pelo Hamas. Em minha ingenuidade jamais imaginei que entre os terroristas muçulmanos de Gaza  havia tão bons especialistas em relações públicas. Por outro lado, muitos judeus se queixam da falta de melhor  campanha de R.P. (Relações Públicas) por parte de Israel.

Por sorte, aqui no prédio onde moro vive também um conhecido especialista no setor de RP que aparece muito na TV. Aproveitei uma entrada coletiva no abrigo anti-aéreo do edifiício na semana passada afim de perguntá-lo porque Israel havia relaxado tanto neste setor (RP). Sua resposta não me surpreendeu. Disse que o setor do governo que mais está trabalhando nesta guerra, com a exceção óbvia dos militares, é exatamento o de Relações Públicas. Porque não vemos melhores resultados? perguntei. Sua resposta foi um pouco longa, mas resumirei: “não há nada mais difícil atualmente que colocar filmes pró-Israel nas redes internacionais de TV. (CNN, BBC, France24, Fox, Al Jezzira, etc). “São anti semitas, perguntei me fingindo de bobo. “Não necessariamente. Depende do diretor de conteúdo da estação presente naquele momento. Com a BBC temos mais problemas e não sei explicar porque. A CNN é mais razoável, assim como a France24. A Fox, pelo contrário, é super favorável a Israel e seu correspondente aqui manda o ângulo israelense com frequência. (Isto eu vejo). Já com a Al Jezzira do Qatar é perda de tempo já que pertence a um país árabe que apoia o Hamas”.


 

PSIQUIATRAS E PSICÓLOGOS

 

Psiquiatra e psicologos participando de debates e mesas redondas que as estações de TVs de Israel apresentam este dias 24/7, em sua maioria acreditam que o anti semitismo acumulado desde a infância pelos europeus terminam influindo também. As cenas de destruição em Gaza são excelente material para provar que “os judeus não são as ‘eternas vítimas’ como costumam se apresentar. Podem ser muito agressivos também”. E dá no que vocês estão vendo na TVs mundiais. Sei que no Brasil está contecendo algo semelhante. Mas, como disse o vizinho especialista em RP “não há muito o que fazer agora. Um ou dois meses após esta guerra acabar, os judeus serão esquecidos. Será?

 

UMA SURPRESA AGRADÁVEL OU DES.

 



HOMENS DO ISIS "TRBALHANDO"

Neste conflito, revelou-se um fato que, sem ele (o conflito), passaria desapercebido. O Egito mudou de lado. Está do lado de Israel e não somente na guerra contra o Hamas.  
Especialostas em Israel acreditam que esta é chance de formar uma frente contra os terroristas fundamentalistas, juntando Egito, Israel, Arábia Saudita e os principados, e a OLP de Abbas.
A razão é o conflito armado no Iraque travado neste momento entre muçulmanos super-ultra radicais (ISIS) contra todos os países árabes. São tão radicais que até o Irã é infiél e deve ser destruído. Eles pertencem áquele grupo que se viu num filme que circulou na mídia social e You Tube. (Veja a foto dos homens do ISIS trabalhando) Nele se vê um grupo de caras de preto segurando chicotes. A seus pés, um grupo de homens com aspecto de árabes que imploram por suas vidas. Os homens de chicote fazem-nos sentar de costas. Quando abedecem pensando que é só isso, os de preto sacam revólveres e atiram na cabeça de todos. Um por um. E naturalmente ouve-se “Alah al Achbar” Alá é grande.
Os EUA estã bombardeando estas forças (ISIS -Islamic State of Iraq e mais um S que significa qualquer coisa em árabe difícil de escrever). Este grupo deixou de reconhcer a divisão entre Iraque e Síria e em seu lugar criaram um novo país, este sim, fiél a Alá.
Como você vêm esta vizinhança está cada vez melhor, Recomendo a quem quer fazer retiro espiritual num ambiente tranquilo  e fora deste mundo agitado  que venha ao Oriente Médio, que está no momento habitado pela fina flor dos “faine mentchen”  como diria o saudoso Moishe Kute.     








sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Tradução( às pressas) do artigo do israelense Shmuel Rosner publicado hoje 08/08 no New York Times

FÃS DE ISRAEL? SÓ EM TEMPO BOM

A canção israelense “Ein Li Eretez Acheret” diz logo no começo “Não tenho outro país, mesmo que a terra esteja em fogo”. É difícil encontrar um israelense que não se identifique com ela. Israelenses de esquerda gostam porque consideram-na uma canção de protesto. Foi cantada durante as demontrações contra a Guerra do Líbano em 1982 e nas vigílias após o assassinato de Itzhak Rabin em 1995. Israelenses de direita a interpretam como uma canção patriótica que fala na ligação com a terra de Israel. Todos a cantavam após ataques terroristas e a retirada de Gaza em 2005.
A canção me veio à mente ao ler a série de artigos de sábios
e especialistas que afirmam ter a guerra brutal em Gaza posto seu sionismo em dúvida.
Esta canção me veio à mente, estes dias, ao ler uma série de artigos de judeus que se julgam altamente conhecedores do conflito nos quais escrevem que os ataques brutais en Gaza fê-los duvidar de seu próprio sionismo.
O que une estes articulistas é, naturalmente, o fato de terem outra terra. E é por isto que quando a coisa fica feia o governo de Israel não lhe dá, nem deve dar, atenção.
Estes articulistas não são todos da  mesma fonte ideologia, mas seus argumentos são similares. Há um lado positivo em suas críticas: todos se preocupam com Israel. “Eu me importo com Israel pessoalmente e não de forma abstrata” escreveu  Ezra Klein no jornal Vox. Por outro lado, se dizem desapontados, às vezes, horrorizados com um Israel que já não gostam tanto. O colunista do NY Times, Roger Cohen, escrevendo neste jornal, argumentou que a atual política de Israel é “uma traição ao sionismo no qual ainda acredito”. Suas conclusões também são similares: Eles são “menos simpatizantes” de Israel do que antes, como escreve Jonathan Chait no New  York magazine.
Como um grupo, ele são ótimo exemplo do que Peter Beinart do “Atlantic Monthly” e “Haaretz” chamou de: “o distanciamento dos judeus liberais americanos, especialmente, de Israel”. O âmago dos argumentos de Beinart seria um suposto o descontetamento, especialmente das novas gerações, que estaria fazendo com que menos e menos judeus liberais se identifiquem como sionistas” devido à política infexível de Israel. Esta é uma teoria frágil que ainda não foi confirmada pelo passar do tempo. Mas, não há dúvida que muitos liberais sentem-se, estes dias, menos confortáveis com Israel. 
Estas teorias, se confirmadas, podem custar caro a Israel já que o apoio americano é muitíssimo importantes para Israel. Por outro lado, é preciso lembrar que Israel sobreviveu e progrediu mesmo com um apoio americano menos forte. Eu suponho, porém, que a motivação destes grupos é diferente. O que preocupa estes judeus é não ser prejudicados pelas ações de Israel e/ou os ou os ponha numa situação difícil.Ou ainda, estão tentando descarregar sua consciência já que se sentem também responsáveis.
Eles parecem acreditar que o risco de perder o seu apoio pode fazer com que Israel altere sua política. Esta é uma teoria falsa. Eles pensam, por ser judeus, serem bons juízes das ações israelenses o que é, absolutamente, uma fantasia e uma fraca absorção da realidade sob a qual Israel opera. Para colocar de forma franca. Estes judeus podem ser importantes mas não ao ponto de convencer os israelenses a adotar uma posição que ponha suas vidas em risco.
E aqui quero ser claro: acredito que o relacionamento de Israel com os judeus do mundo é de suma importância. É crucial. Eu mesmo dediquei grande parte de minha carreira jornalística pensando e abordando este tópico. Eu me vejo, constantemente, explicando aos israelenses como é importante levar em consideração a opinião de judeus liberais em assuntos de conversão, liberdade das mulheres de rezar em qualquer lugar frente ao Muro, casaento civil, etc. Mas, não consigo ver israelenses facilitar no que diz respeito à sua segurança afim de acomodar as sensibilidades de pessoas que vivem longe daqui.
Claro que nem todos as decisões do governo israelense obrigam o judeus de fora a apoiá-las. Governos de Israel, porém, têm se mostrado suceptíveis de persuasão. O uso de ameaças de retirada de apoio ou erosão de suporte é uma péssima tática que não funcionará e poderá até prejudicar qualquer tentativa de persuasão efetiva. 
Israelenses, como outros povos prefere ouvir aqueles que têm seus melhores interesses conjugados com o seu país. Mas, é esta a realidade da atual situação?
Se todos o judeus são uma família, seria natural esperar um amor incondicional dos judeus de fora. Se os judeus não são uma família e o apoio destes irmãos pode ser retirado, Israel não pode nem deve dedicar especial atenção às queixas de judeus não-israelenses.
Além disso, a ameaça destes judeus liberais de se distanciar Israel é sem fundamento. Judeus de outras nacionalidades são  livres para tomar decisões e podem decidir se afastar do maior empreendimento do povo judeu dos últimos 2.000 anos.  Apoiar Israe, ou não, não é como mudar de Nova York, onde torcem pelos Yankees, para Boston e passar a torcer pelo Red Sox. E assim, se eles querem apoiar um estado judeu, não há substituto para Israel. Se acreditam que há necessidade de soberania judaica em algum lugar. Israel é sua única opção mesmo em fogo como estes dias.
Está claro que estes críticos do comportamento de Israel acreditam que os israelenses estariam mais seguros se o país adotasse sua prescrição liberal. Pode até ser verdade. Mas, não faz diferença.
Em questões de vida ou morte só os israelenses tomarão as decisões. Se, com isto eles perderem o apoio de alguns liberais, assim seja.
Israel terá que aprender a sobreviver sem este apoio  estou certo que conseguirão.
   



quinta-feira, 31 de julho de 2014


UMA NAÇÃO DE REFUGIADOS LUTANDO PELA SOBREVIVÊNCIA

Algo que poucos dedicam um raciocínio mais profundo é ser Israel uma nação de refugiados. Na 1ª, 2ª ou 3ª geração, somo todos refugiados.
Hoje vou tentar explicar a aparente insensiblidade de Israel frente ao sofrimento de palestinos não envolvidos diretamente na luta.




Em Israel, até hoje, o Holocausto está presente na vida de todos. Anualmente, delegações de jovens judeus visitam os campos de extermínio nazistas na Polônia, principalmente, Aushwitz, o pior de todos. Também  no currículo das escolas israelenses o ensino do Holocausto ocupa um lugar de destaque.
Como consequência, fica a impressão para o jovem judeu que este é um  mundo cruel para seu povo. Dai, a conclusão: é preciso defender este pedaço de terra (Israel) a qualquer preço. Qualque preço no sentido literal da expressão. Morrer e matar. Mesmo que entre seus inimigos, em determinado momento, encontrem-se inocentes, não podemos deixar de atacá-lo, mesmo porque estes podem ter sido colocadoa ali propositadamente. Que é o caso atual em Gaza. Afinal, esta é uma luta afim de preservar esta fortaleza , conquistada com sangue suor e lágrimas a que demos o nome de Estado de Israel. Eu mesmo, como muitos outros, fizemos aliá como um resposta ao Holocausto e dentro da máxima “never again”. E se alguém ousa atacar ou apenas ameaça atacar, nos sentimos no direito de usar tudo que for necessário afim de defender este refúgio. A criação de Israel foi um dos raros momentos de lucidez da humanidade com relação aos judeus.
Tínhamos que acabar de uma vez por todas com a imagem dos judeus como sendo uma manada de cordeiros sendo levada, à vontade do dono, para o matadouro. Sem resistência armada e aos olhos indiferentes do mundo. Quando leio que os aliados se recusaram a bombardear, durante a 2ª Guerra, os campos de extermínio “por terem objetivos mais importantes” ficava deprimido. Hoje, mesmo cometendo alguns erros, estamos marchando para um futuro melhor onde qualquer judeu, esteja onde estiver, tem um refúgio garantido. Por isto, a aliá da França está alta mesmo com foguetes  caindo sobre 2/3 do território israelense.
No caso específico deste conflito é preciso lembrar que Israel não luta contra um Estado, mas contra uma organização terrorista que usa métodos despidos de moral ou respeito pelo ser humano, ou seus próprio filhos usados como escudo humano. É uma guerra dura.  Mães judias estão enterrando filhos que é o pior castigo que o diabo inventou.
Quanto ao conflito em si, o governo israelense decidiu ontem ampliar e aprofundar o ataque. Nataniahu ficou indeciso devido ao preço alto em vida de jovens soldados e a repercussão negativa no exterior.Com o apoio unânime do Gabinete decidiu segur em frente. O objetivo no. 1 é a destruição dos túneis que trazem os terroristas até dentro do território israelense. Chegam armados até os dentes e já saem atirando contra quem estiver na mira, Seja uma velha de 90 anos ou uma criança de colo. O objetivo é um só: matar judeus.
Os kibutzim que cercam a faixa de Gaza estão quase desertos já que mulheres e crianças foram levados para kibutzim fora do alcance do Hamas. Israel continua bomardeando fortemente posições dos terroristas em Gaza. E palestinos inocentes também estão morrendo já que são os escudos por trás dos quais se escondem os terroristas. O Hamas aprendeu que não tendo força militar para enfrentar Israel levou a luta para a mídia, conseguindo algum sucesso, notadamente, entre alguns dirigentes   da América Latrina.

O relacionamente com os EUA também está sofrendo. Obama, depois da porrada  que os americanos levaram no Afganistão, está acovardado. Mandou seu Secretário de Estado, John Kerry afim de negociar um cessar fogo. Até agora não tiveram sucesso. O Hamas não quer parar afim de dar a impressão que resistiu bem à potência militar, Israel. Aliás, já estã dizendo que ganharam esta. Como acreditam nas próprias fantasias, estão botando banca. Não perdem por esperar. Quando forem obrigados a sair dos buracos onde se encontra sua liderança verão que sua fantasia não passava de fantasia.